quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ó homem, qualquer que sejais

mem, qualquer que sejais tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando o outro te condena a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas. Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a vontade contra os que praticam tais coisas. Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que benignidade, de Deus é um insistente convite para que te converteres? Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. Para aqueles que, perseverando na pratica do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniqüidade, estão reservadas ira e indignação. Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; glória honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; pois Deus não faz distinção de pessoas (Rm,2,1-11). Ó ho

Comentário:
* Freqüentemente tentamos uma pseuda-revisão de vida Metemo-nos ajuízes, tomamos nossos próprios critérios para formar um juízo sobre os outros, quando o único critério válido é o juízo de Deus, antes de tudo sobre nossas ações. O senso de responsabilidade pessoal é um índice do nível de maturidade do indivíduo. O adulto autêntico diante de Deus é aquele que nunca julga as pessoas, porém se apresenta com humildade ao juízo do Senhor. Se for autêntica nossa revisão de vida, chegará à conclusão, quer dizer, ao momento de agir. Agostinho já lembrava que não são as paredes nem as senhas que nos fazem cristãs, porém os critérios de nossas ações cotidianas. No evangelho o verbo preferido de Jesus é “fazer”.
Missal cotidiano.

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