sábado, 22 de setembro de 2012

Sexualidade humana


          Sexualidade humana
          Três modos de viver a sexualidade
Solteiros, casados, consagrados! São três modos de viver a sexualidade. Nos três há pessoas realizadas e outras frustradas. O fator determinante em cada modo não é o sexo, mas o amor. É possível ser feliz sem a prática do sexo, não sem a experiência do amor.
           É a grande maioria dos adultos, e constituem um estado tão digno quanto os outros dois. Não falaremos deles aqui, pois, já falamos noutra parte. Entretanto, convém lembrar que a sexualidade não começa com o casamento, mas na fase intra-uterina.
            Formam outro estado de vida, geralmente transitório, contudo há pessoas que permanecem solteiras a vida inteira. O valor dessa escolha depende das razões que a motivam: humanitariamente, egoístas, de saúde, covardia... As crianças-obviamente solteiras também são configuradas como homens ou mulheres e têm uma sexualidade específica com frases próprias a serem respeitadas. O modo como são educadas se refletirá na vida adulta, sobretudo no tocante ao respeito, afeição, partilha, senso do “limite” que tiverem adquirido.
           Sim, toda experiência relacional comporta limites. Como imaginar dois jovens que vão ao casamento sem o senso do limite? Cada um vai com sua mala abarrotada, mas o conteúdo das duas malas terá de passar para uma terceira, de igual tamanho; e os dois só levarão consigo o que puderem acomodar nessa terceira mala: cada um terá que desfazer-se da metade de suas posses, para comporem junta a mala comum. Sem o senso do limite, os dois vãos se dar mal.
         Seguem um caminho especial, que não é superior nem inferior aos demais, mas é diferente. Para entendê-lo convém olhar o modelo inspirador, Jesus de Nazaré. Ele também não se casou. O que terá levado Jesus a adotar esse comportamento tão estranho? É que outra paixão lhe queimava a alma e tomava conta de seu coração: a experiência do reino de Deus! “Se Jesus não toma uma mulher como esposa não é por que despreze o sexo ou desvalorize o sexo ou desvalorize a família. É porque não se casa com nada nem com ninguém que possa distraí-lo de sua missão a serviço do reino” (J.A.Pagola).
         Jesus conheceu a ternura, experimentou o carinho e a amizade, amou as crianças e defendeu as mulheres; mas deixou-se conduzir pela paixão por Deus e seus folhos e filhas maias pobres. Não abraça uma esposa, mas deixa-se abraçar por mulheres perdidas, que recuperam junto dele a sua dignidade. Não beija filhos seus, mas abraça as crianças que se aproximam dele. Não cria uma família própria, mas empenha-se em reunir uma família mais universal, nascida da fé, na qual todos têm lugar. Mais do que ninguém, Jesus viveu uma sexualidade harmoniosa, bem integrada e fecunda, capaz de cativar a muitas pessoas inspirando-as a viver do jeito dele. E você, leitor, pensou nisto?Ainda não se deixou cativar pela figura luminosa de Jesus?Você pode estar perdendo! – Estef- Escola superior de Teologia e Espiritualidade franciscana.
        Blog do frei Evandro Oar – freievandro.blospot.com- freandrosilva@hotmail.com

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